Algo que nós, profissionais do ELT, sempre ouvimos é o termo CPD, que significa “continuing professional development”. O desenvolvimento profissional, apesar de se manifestar como um mantra não é amplamente difundido, especialmente quando pensamos nas dimensões continentais do Brasil.
Mas qual é o papel da experiência em sala de aula no CPD? Quais instituições podem catalisar o desenvolvimento profissional? E quando a explosão de teacherpreneurship chegar nos treinamentos de professores, qual será o impacto? Como se certificar que as opções de teacher training disponíveis são eficientes?
Para melhor tentar responder as perguntas acima, convidei Henrick Oprea para essa entrevista. Henrick é um dos maiores profissionais do ELT brasileiro, Tem forte interesse pelo uso de tecnologia na educação, um grande disseminador de CPD no Brasil e presidente do Braz-Tesol, a maior organização ELT do Brazil, reunindo milhares de membros cujo objetivo é promover o compartilhamento de conhecimento em ELT.
(Julio Vieitas) Henrick, obrigado por aceitar meu convite para falar sobre CPD e os rumos da profissionalização contínua no universo ELT brasileiro.
(Henrick Oprea) O prazer é meu em contribuir para o ELT através dessa entrevista.
(JV) Mesmo após algum tempo dando aula, muitos professores percebem que ainda têm muito por aperfeiçoar. Por onde eles deveriam começar?
(HO) Comece da área que você sente a maior necessidade de melhorar no momento. Se você não está satisfeito com a sua pronúncia do inglês, busque melhorar essa área. Se acredita que não consegue ajudar os seus alunos a escreverem bem, procure um curso ou converse com um colega que faz isso bem. Se gostaria de aprender mais sobre ferramentas tecnológicas para implementar em suas aulas, é atrás disso que você deve ir. A partir do momento que você percebe que ainda tem o que aperfeiçoar, você já caminhou metade do caminho, que é compreender seus pontos fracos. É nesses pontos fracos que você vai enxergar onde começar.
(JV) Fala-se muito em CPD (continuing professional development) e há sempre quem advogue que a experiência em sala de aula é o principal fator que determina um bom professor de inglês. Qual é a sua opinião sobre o papel da experiência em sala de aula?
(HO) A questão da experiência em sala de aula como fator determinante no que diz respeito a determinar a qualidade de um professor é um pouco vaga, em minha opinião. Lecionar não é uma atividade meramente repetitiva em que o fato de se repetir a sua ação fará com que você consiga desempenhar sua prática com maior eficácia. A prática do ensinar é muito mais complexa do que se imagina, e mesmo quando estamos repetindo um conteúdo, temos alunos diferentes em nossa frente, alunos que são seres humanos como nós, com sua complexidade inerente, sua visão de mundo, seu conhecimento anterior, suas crenças e habilidades. É exatamente por isso que ensinar exige não apenas a repetição de práticas (mesmo as consideradas best practices). A experiência, portanto, só é válida quando vem acompanhada da reflexão. O professor precisa entender que ensinar também é uma atividade de aprendizado, e, como tal, é melhorada quando há a conscientização de suas ações na sala de aula, que gera uma avaliação do que funcionou e do que não funcionou, que, consequentemente, possibilita mudança na sua prática. Essa reflexão é vital para que a experiência conte algo na formação do professor, caso contrário a experiência não vale muita coisa.
(JV) Como podemos incentivar a “experiência com reflexão”?
(HO) Há diversas formas disponíveis para que possamos refletir sobre o que fazemos em sala de aula. Porém, antes de buscarmos aplicar alguma técnica, é fundamental que o professor esteja aberto a enxergar pontos passíveis de melhoria, que esteja livre de julgamento sobre as conclusões que vai tirar, que entenda que seu trabalho é fundamental na aprendizagem e que não coloque a culpa de tudo o que ocorre em sala de aula no comportamento (ou na resposta) dos alunos. Sem essa condição inicial, não adianta tentar aplicar uma técnica para buscar refletir sobre sua prática.
Após essa liberação intelectual, o professor pode construir sua experiência reflexiva de forma individual ou em colaboração. Por exemplo, o professor pode filmar sua aula (ou parte dela) e, ao assistir, pensar sobre o que poderia ter sido feito diferente. Ou então convidar um colega para assistir sua aula no intuito de auxiliar na observação de um determinado aspecto. Essa limitação de área a ser observada para reflexão também é importantíssima. É muito mais eficaz refletirmos sobre aspectos em particular do que sobre a aula como um todo de forma genérica. Escolher um ponto, tal como gerenciamento da turma, uso do quadro, apresentação de conteúdo, uso da voz, enfim, delimitar um aspecto para a observação e reflexão é essencial.
(JV) Lembro-me de quando fiz o Celta e foi-me recomendado trabalhar em uma instituição que tenha um departamento acadêmico que mentore o meu desenvolvimento profissional. Porém, sabe-se que nem toda rede de franquias ou mesmo escolas independentes têm as condições necessárias para gerenciar o CPD dos professores. Quais alternativas existem atualmente para aqueles professores que não tem um acompanhamento profissional e contínuo em suas escolas?
(HO) Precisamos entender que um bom professor faz muita diferença no aprendizado dos alunos. São as práticas de ensino que vão facilitar ou dificultar o aprendizado do aluno. No entanto, como em qualquer área, se tornar um bom profissional requer investimento, de tempo, de dedicação, de comprometimento e, também, de dinheiro. Muitas escolas não possuem os recursos financeiros para arcar com um departamento de ensino, e outras optam por enxergar o ensino como uma mera atividade de transmissão de informação, o que gera a falta de investimento na área de CPD. Caso esse seja o caso do professor, entretanto, a era digital em que vivemos facilita muito que o professor possa correr atrás do seu próprio desenvolvimento profissional com o investimento de seu tempo e energia, seja de forma gratuita (mas com um investimento em infraestrutura de Internet) ou com um investimento em um curso pago.
Dentre os recursos gratuitos, podemos ressaltar as comunidades de professores que existem no universo online. Há vários blogs escritos por professores de inglês e de outras áreas onde é possível se aprofundar em determinados assuntos. A conversa nesses blogs também é rica na área de comentários, e é uma ótima chance de se fazer networking. Além dos blogs, existem grupos para professores no Facebook onde muitos professores trocam experiências, fazem perguntas e oferecem ideias. Há grupos mais genéricos e também há grupos com foco em determinados assuntos. Fica a critério do professor escolher.
É importantíssimo também pertencer a uma associação de profissionais de sua área. Essas associações possibilitam que se entre em contato com especialistas, que organizam inúmeras oportunidades de desenvolvimento profissional, seja presencial ou online. No caso do professor de inglês, a maior associação de professores do idioma do Brasil, a BRAZ-TESOL, conta com os chapter regionais, os SIGs (Special Interest Groups) e com os eventos internacionais promovidos a cada dois anos. A associação também promove webinars, que possibilitam que os membros possam assistir palestras sem a necessidade do deslocamento. Além disso, há também uma newsletter trimestral que aceita contribuições de membros, possibilitando que se passe para a parte da produção de conteúdo para a comunidade ELT do Brasil. É algo essencial para o CPD do professor de inglês.
Por fim, há também os cursos disponibilizados por especialistas da área. São cursos ministrados por professores com uma vasta experiência que podem ajudar bastante. É importante, nesses casos, conhecer bem o profissional do curso e o seu background, uma vez que são cursos que envolvem um investimento financeiro também. O retorno do investimento pode ser fantástico quando bem aplicado.
(JV) Quais seriam os pilares de CPD para professores de inglês?
(HO) Quando falamos de CPD para professores de inglês, costumo pensar em determinados assuntos. Começo com a parte básica, que é o desenvolvimento do conhecimento da língua inglesa em si. Acredito que todo professor de inglês deveria almejar um certificado do CPE da Cambridge ESOL, que é a certificação mais avançada em termos de conhecimento da língua inglesa no mercado. Um professor de inglês deve, antes de mais nada, dominar aquilo que vai ensinar. O certificado é uma formalização desse conhecimento, mas não para por aí. Além de saber usar a língua muito bem, o professor de inglês deve buscar conhecimento mais aprofundado do que passa aos seus alunos nas três áreas da língua: gramática, vocabulário e pronúncia. Sem esse conhecimento aprofundado, o professor fica refém da repetição de práticas e técnicas, mas não consegue criar muita coisa nova para auxiliar aquele determinado grupo de alunos que está ensinando.
“Um professor de inglês deve, antes de mais nada, dominar aquilo que vai ensinar. O certificado é uma formalização desse conhecimento, mas não para por aí“
Além do conhecimento da língua, o professor deve aprender a lecionar. Nessa área, vemos normalmente a divisão na parte das habilidades: ensinar a escrever, a ler, a ouvir e a falar. Aprender a trabalhar essas quatro habilidades é essencial para o sucesso em sala de aula. Estamos falando em aulas de inglês, então é importante saber ensinar o nosso core business aos alunos. Há vários cursos internacionais nessa área também, como, por exemplo, o CELTA.
Indo além desses dois pontos, hoje vemos como a tecnologia está presente na vida das pessoas. A área da tecnologia educacional está avançando bastante e pode facilitar muito o trabalho do professor de diagnosticar, revisar, ensinar e reavaliar o que têm se proposto a ensinar. Estamos vivendo uma transição de era, e já vemos a influência que a tecnologia está exercendo na educação. O bom professor deverá se atualizar para fazer parte deste mercado. Muitos professores aprenderam inglês em uma era pré-internet, pré-Netflix. Essas novas ferramentas agregam muito ao aprendizado se forem exploradas corretamente.
Termino com um último ponto que acho essencial para todos os professores: saber o que é aprender. Não adianta apenas conhecer as técnicas que julgamos ser eficazes se não entendermos como nosso cérebro aprende. A área da neurociência cognitiva avançou muito nos últimos 20 anos, porém ainda repetimos práticas que já são comprovadamente ineficientes apenas porque “aprendemos assim”. A ciência ainda está engatinhando, mas precisamos entender mais sobre o cérebro, que é o que trabalhamos no ambiente de aprendizado de idiomas.
Resumindo, posso listar os pilares da seguinte forma:
1. Conhecimento da língua inglesa
2. Conhecimento de metodologias, práticas e abordagens de ensino
3. Conhecimento de tecnologia educacional
4. Conhecimento sobre cognição
5. Entendimento de que é preciso continuar a aprender para ensinar
(JV) Em termos de retorno sobre investimento, qual é o papel do CPD para professores de inglês? E para a qualidade das aulas?
(HO) O investimento em conhecimento nem sempre é facilmente mensurável, principalmente se pensarmos em curto prazo. Porém, um profissional bem preparado aproveitará oportunidades quando elas surgirem. Entendo que devemos nos preparar para algo que ainda não sabemos que acontecerá, e não esperar o acontecimento para apenas aí nos prepararmos. Por exemplo, se o professor tem interesse em trabalhar como coordenador pedagógico, deve buscar esse conhecimento antes do surgimento da vaga para que possa ser considerado quando a vaga surgir. Nesse sentido, o retorno do investimento pode não ser imediato, então é preciso foco e dedicação para alcançar os objetivos.
Já para a qualidade das aulas, o professor que se desenvolve claramente oferece uma melhor experiência de aprendizagem aos seus alunos. E isso é facilmente perceptível ao ouvir os comentários dos alunos. Precisamos parar com a ideia de que todos os professores são igualmente bons. Há professores melhores do que outros, e isso é conquistado com muita dedicação, estudo, força de vontade e investimento. Não é algo para se sentir mal a respeito, ou ficar com falsa modéstia (o que é bem diferente de querer se gabar ou menosprezar colegas), é um fato. A qualidade de suas aulas é diferente imediatamente após a participação em uma conferência como as promovidas pelo BRAZ-TESOL, por exemplo. Você faz pequenas alterações em sua prática após a leitura de um artigo, de um livro ou de uma conversa com outros professores cujo objetivo é claramente refletir sobre sua prática de ensino.
(JV) Falando agora dos professores autônomos, eles estão realmente sozinhos?
(HO) De forma alguma. É uma percepção comum a de que se está sozinho quando você não tem uma sala dos professores para confraternizar e conversar com os seus colegas, mas hoje, voltando a parte da tecnologia em nossa profissão, há uma grande rede de professores autônomos que se formou na internet. É vital que haja essa união de professores autônomos para o seu sustento. Nenhum professor consegue atender toda a demanda que tem, seja por conflito de horários ou por falta de conhecimento específico. Por exemplo, há professores que se especializam em trabalhar com o IELTS, mas não tem muita experiência com as certificações de Cambridge. Outros trabalham maravilhosamente bem com Young Learners, mas não gostam de atender adolescentes. Entender que não se está sozinho no universo do professor autônomo chega a ser uma questão de estratégia nos negócios e captação de novos alunos. É um networking fundamental para o crescimento do professor. Menciono aqui novamente o papel do BRAZ-TESOL para isso. O professor autônomo deve buscar essa rede profissional que a associação traz de benefício.
(JV) E quando falamos de habilidades que o professor autônomo precisa ter, como por exemplo saber empreender, ter técnicas de venda, precificação, negociação, parece até haver um certo preconceito contra o professor que atua como empreendedor. Chamar aluno de cliente é mal visto por muitos. Por que isso acontece?
(HO) Isso acontece porque fomos praticamente doutrinados a enxergar educação apenas como vocação e paixão. É uma profissão apaixonante mesmo, e é necessária uma certa vocação para exercê-la, mas não podemos esquecer do lado “profissão”, e, como tal, deve ser encarada profissionalmente. Isso significa que todo professor autônomo não pode deixar de pensar em seu negócio. Nas escolas de idiomas, há a pessoa responsável por pensar a parte de captação, vendas, marketing e custos. Quando se trabalha de forma autônoma, o professor precisa entender que é ele quem vai exercer todos esses papéis se quer ter sucesso. O preconceito ainda existe, mas é preciso que se converse mais abertamente sobre a viabilidade econômica da profissão de professor. A paixão e a vocação não vão pagar por um curso de desenvolvimento profissional, ou por aquele livro que o professor vai comprar para se tornar mais capacitado para o benefício dos seus alunos.
“Nas escolas de idiomas, há a pessoa responsável por pensar a parte de captação, vendas, marketing e custos. Quando se trabalha de forma autônoma, o professor precisa entender que é ele quem vai exercer todos esses papéis se quer ter sucesso.”
Não deveria haver preconceito em chamar os alunos de clientes. Na relação com o professor autônomo, há exatamente essa relação de prestação de serviço. Vende-se aulas de inglês, não uma amizade. O aluno é o seu cliente e espera algo de retorno pelo investimento que fez – muitas vezes com cobranças externas, como de seu empregador. Assim como fazemos com a parte pedagógica – needs analysis, planejamento de aulas, estratégia de ensino, seleção de material, dentre outros – devemos fazer com a parte administrativa de nosso negócio. O professor autônomo é sua própria empresa, e precisa se enxergar dessa forma para se tornar sustentável. Quando isso não ocorre, as aulas particulares tornam-se apenas um “bico”, um dinheiro extra que entra ocasionalmente, mas não se torna a fonte de renda regular.
(JV) Percebo uma mudança de paradigma no quesito treinamento de professores. Vejo cada vez mais professores qualificados e com vasta experiência oferecendo cursos pagos para professores menos experientes. Esse empreendedorismo entre os “teacher trainers” como fenômeno é recente. Quem fazia esse papel eram os grandes centros de treinamentos de professores. O que motiva essa mudança de paradigma?
(HO) Hoje é muito mais fácil vender o seu conhecimento. A economia colaborativa é uma realidade que presenciamos em nosso dia a dia, e não seria diferente na área da educação. Como falei anteriormente, investir em capacitação profissional é caro e demanda tempo. Muitos centros de ensino não têm os recursos necessários (de pessoal inclusive) para oferecer um bom programa de CPD aos seus profissionais. Por outro lado, bons profissionais e teacher trainers perceberam que conseguem um retorno financeiro muito maior para o investimento que fizeram se venderem seus cursos de forma autônoma. E, novamente, a internet tornou isso possível, seja para divulgar o seu curso ministrado presencialmente quanto para oferecer cursos de excelente qualidade online.
“…é preciso que se converse mais abertamente sobre a viabilidade econômica da profissão de professor. A paixão e a vocação não vão pagar por um curso de desenvolvimento profissional, ou por aquele livro que o professor vai comprar para se tornar mais capacitado para o benefício dos seus alunos.”
Há também a diferenciação entre treinamento e desenvolvimento profissional. As empresas têm se focado mais na parte do treinamento e deixam a parte do desenvolvimento profissional para o próprio professor. Cria-se aí um gap no mercado que está sendo muito bem preenchido por profissionais gabaritados. Mas é importante que o professor preste muita atenção àquilo que está contratando. Há também muitos charlatões e pessoas sem experiência que se vendem facilmente apenas por possuir um bom marketing.
(JV) Por outro lado, pelo menos no ensino do inglês, vemos um festival de cursos milagrosos onde o aluno aprende inglês sem se preocupar em estudar, praticar. Há de tudo, desde seja fluente em um curtíssimo período de tempo até aprender sem ter que estudar gramática! Há o risco disso chegar nos cursos de formação de professores oferecidos nas redes sociais?
(HO) Infelizmente, sim. Com a disseminação de práticas de ensino online, com a redução de custos e com a falta de cursos de desenvolvimento profissional no mercado, temos um terreno fértil para o surgimento de cursos que não são sérios. Acrescente-se aí o fato de que ensino de línguas no Brasil é tratado como um curso livre e não como educação. No entanto, podemos combater essas práticas se nos unirmos, trocarmos experiências e falarmos abertamente (e honestamente) sobre os cursos que fizermos.
(JV) Vemos muito marketing atualmente. Há inclusive um apelo emocional muito forte no universo do marketing digital! Como perceber o conteúdo e a qualidade do que está sendo oferecido?
(HO) Como fazemos isso em qualquer produto que é exibido na televisão desde os primórdios da publicidade? Não é uma tarefa fácil pelo próprio funcionamento de nosso cérebro. Como podemos distinguir o uso de um jargão como algo meramente publicitário para causar impacto do uso necessário por conta do conhecimento do assunto tratado? Acho que é preciso aproveitar o que a economia colaborativa nos oferece também enquanto consumidores. Leia recomendações e críticas de clientes que já compraram o produto, converse com esses clientes sempre que possível, entre em contato com quem está oferecendo o curso, informe-se ao máximo possível. Também é possível comparar informações. Em termos de cursos de formação de professores, veja também se há disponibilização de material gratuito para apreciação do conteúdo antes de adquirir o produto. Certifique-se de que está comprando exatamente o que está sendo vendido e não caia na armadilha das fórmulas mágicas.
(JV) Henrick Oprea, muito obrigado pela sua disponibilidade e pelos insights valiosíssimos!
(HO) O prazer foi todo meu!
E você profissional do ELT, qual é a sua visão sobre CPD? compartilhe a sua visão no espaço de comentários abaixo 🙂
Não há muito mais a acrescentar aqui; no entanto, abordaria a necessidade de conhecimento exímio da língua inglesa para fins de proficiência de uma forma mais radical – o professor de inglês em geral precisa ser mais humilde para reconhecer que NÃO sabe tudo de inglês e necessita praticar o uso do idioma de forma natural constantemente. Da mesma forma, temos que parar de rir dos erros dos colegas – na sala de professores ou até de comentar com os outros como professor X ou Y falou durante aquela conferência.
Sem esse entendimento de que precisamos nos aprimorar SEMPRE, o CPD fica somente uma bela teoria.
Excelente contribuição Stephan! Você tocou em um ponto salutar. Há muita resistência em admitir “gaps” em nossa formação e essa insistência na inércia custa a nós e a nossos clientes muito caro. Obrigado por apontar isso 🙂